quinta-feira, 24 de janeiro de 2008


O Greenpeace é uma organização não-governamental com sede em Amsterdam (Holanda do Norte, Países Baixos) e escritórios espalhados por quarenta e um países.

Atua internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, com campanhas dedicadas às áreas de florestas (Amazônia no Brasil), clima, nuclear, oceanos, engenharia genética, substâncias tóxicas e energia renovável.

A organização, criada em 1971 no Canadá por imigrantes americanos, é financiada com dinheiro de pessoas físicas apenas, não aceitando recursos de governos ou empresas. Tem atualmente cerca de três milhões de colaboradores em todo o mundo - quarenta mil no Brasil - que doam quantias mensais que variam de acordo com o país. Recebe ainda doações de equipamentos e outros bens materiais, usados geralmente nas campanhas e ações do grupo.

O Greenpeace busca sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios. A atuação do Greenpeace é baseada nos pilares filosóficos-morais da desobediência civil e tem como princípio básico o testemunho presencial e a ação direta.

Entre os primeiros ativistas que ajudaram a fundar a organização na década de 1970 havia pessoas com estilo de vida hippie e membros de comunidades quakers americanas, que migraram para o Canadá por não concordarem com a guerra do Vietnã. Os nomes mais destacados entre os fundadores da organização são Robert (Bob) Hunter (falecido em maio de 2005, foi membro do grupo por toda sua vida), Paul Watson (que saiu em 1977 por divergências com a direção do grupo, fundando no mesmo ano a Sea Shepherd Conservation Society, dedicada à proteção dos oceanos) e Patrick Moore (se desligou em 1986 e, em 1991, criou a empresa Greenspirit, que presta consultoria ambiental à indústria madeireira, nuclear e de biotecnologia).

As campanhas, protestos e ações do Greenpeace procuram atrair a atenção da mídia para assuntos urgentes e assim confrontar e constranger os que promovem agressões ao meio ambiente. Dessa forma o grupo conseguiu ao longo de sua história algumas importantes vitórias como o fim dos testes nucleares no Alasca e no Oceano Pacífico, o fechamento de um centro de testes nucleares americano, a proibição da importação de pele de morsa pela União Europeia, a moratória à caça de baleias e a proteção da Antártida contra a mineração. No Brasil, o Greenpeace conseguiu vitórias principalmente na Amazônia, denunciando a extração ilegal de madeira da região.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Menor sapo do mundo e salamandra gigante pode sumir da face da terra

A salamandra chinesa pertence a uma espécie que existia antes dos tiranossauros e é capaz de viver dez anos sem comer nada. Já o menor sapo do mundo passa a vida enterrado a quatro metros do chão.

As duas espécies lideram a lista dos dez anfíbios mais ameaçados do mundo, divulgada por cientistas britânicos de projeto Edge, d preservação ambiental.

Segundo os cientistas, estes animais correm maior risco de extinção por serem mais sensíveis a fatores como mudanças climáticas e poluição ambiental.

A salamandra e o sapo foram escolhidos por uma razão simples: chamar a atenção. Esse animais podem não ser bonitinhos ou fofinhos. Mas espero que a aparência e seu comportamento bizarro inspirem as pessoas a ajudarem na sua preservação.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Austrália resgata ambientalistas em baleeiro japonês

O governo australiano resgatou os dois ativistas ambientais da organização Sea Shepherd que estavam detidos no baleeiro japonês Yushin Maru 2, pondo fim a um impasse de dois dias. A intermediação da Austrália põe em evidência a disputa travada todos os anos nos remotos e perigosos Mares do Sul. O ministro do Exterior australiano Stephen Smith disse que o navio de seu país resgataria os dois ativistas e os levaria ao navio da organização, que tentou impedir o baleeiro de participar de sua temporada de caça. "A motivação do governo australiano é assegurar, tão rápido quanto possível, a transferência para não haver dúvidas sobre o bem-estar e segurança dos dois homens", Smith disse a repórteres na cidade de Perth.

A Austrália é um forte oponente do programa de caça às baleias japonês e enviou, no mês passado, seu navio de passageiros Oceanic Viking para o oceano Antártico para colher evidências fotográficas e em vídeo que podem ser usadas em cortes internacionais para provar que o programa é uma fachada para a caça comercial. Smith disse que ofereceu o Oceanic Viking para buscar os ativistas depois que o governo japonês pediu ajuda para acabar com o impasse com Sea Shepherd e retirar os dois ativistas.

Paul Watson, fundador da organização ambiental, saudou a oferta australiana mas prometeu desafiar qualquer exigência de não mais abordar o navio. "Não vou concordar com nenhuma condição", Watson disse para a Australian Broadcasting Corp., à bordo do seu navio, o Steve Irwin. "Eles estão aqui ilegalmente matando baleias, ilegalmente atacando espécies em risco... Essas pessoas não diferem em nada dos caçadores de elefantes na África ou dos de tigre na Índia". O barco do Japão suspendeu a caça depois que o australiano Benjamin Potts, 28 anos, e o britânico Giles Lane, 35, pularam de um bote de borracha no convés depois de uma perseguição em alta velocidade.


Piratas

A organização disse que a dupla tentou entregar uma carta contra a caça ao capitão do navio e iria deixar a embarcação em seguida, mas a tripulação os manteve reféns. Oficiais japoneses disseram que os ativistas agiram como piratas. "Tornou-se claro que seria impossível entregar os dois transgressores diretamente à Sea Shepherd", disse Hideki Moronuki, porta-voz da divisão de baleias da agência de pesca japonesa, explicando por que foi pedida ajuda à Austrália.

A disputa sobre a caça às baleias ocorre em águas ao sul de linhas regulares de navios e a centenas de quilômetros de serviços de emergência ou apoio. O primeiro-ministro australiano Kevin Rudd pediu na quinta-feira que os dois lados mostrassem controle e cooperação para "assegurar o retorno seguro dos dois indivíduos".

O Japão mandou navios para Antártica em novembro, para caçar baleias em um programa que contorna a moratória da caça comercial. A proibição permite a caça limitada por razões científicas, uma brecha que o Japão usou para matar cerca de 10 mil baleias nas últimas duas décadas, de acordo com o International Fund for Animal Welfare. Oponentes dizem que o programa japonês é um disfarce.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Austrália envia navio para resgatar ecologistas retidos


Baleeiro japonês detém activistas nas águas da Antárctida

O Governo australiano vai enviar um navio para resgatar os dois activistas retidos há 48 horas num baleeiro japonês na Antárctida.

O britânico Giles Lane, de 35 anos, e o australiano Benjamin Potts, de 28, viajavam no barco Steve Irwin, do grupo ecologista Sea Shepherd, quando decidiram subir a bordo do baleeiro japonês Yashin Maru 2, para informar o capitão de que a captura de baleias na Antárctida é ilegal.

Desde então, os dois estão retidos contra a sua vontade no baleeiro, que ontem garantiu libertar os activistas se a organização Sea Shepard abandonar a campanha contra a matança de baleias e deixar de interferir nas suas operações.

A Sea Shepard rejeitou a condições do navio japonês, classificando-as de "exigências terroristas".

Os activistas pediram a intervenção da Marinha australiana, que garante estar já a preparar o envio de um barco aduaneiro Oceanic Viking, pedindo a ambas as partes a criação de condições para acabar com o conflito.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Conscientização

A Giovanna Baby, importante marca nacional reconhecida, passou a utilizar o selo da PEA em suas embalagens. O selo indica que esse produto é recomendado, por não ser testados em animais. Essa preocupação cresce entre os consumidores e, aos poucos, ganha espaço nas grandes empresas.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Juiz australiano declara ilegal caça de baleias em reserva

Um juiz declarou hoje ilegal a caça de baleias na reserva marítima australiana na Antártida, abrindo um precedente que impedirá empresas japonesas de continuar com a prática na região.

James Allsop, do Tribunal Federal, atendeu à reivindicação apresentada em 2004 pelo grupo ambientalista Humane Society International contra a companhia japonesa Kyodo Senpaku Kaisha.

A companhia japonesa matou, feriu e usurpou 1.253 baleias minke, nove baleias fin e um número indeterminado de baleias jubarte no santuário marítimo declarado pela Austrália na Antártida, segundo a denúncia da ONG.

Segundo a sentença, a ação japonesa viola a Lei de Conservação da Biodiversidade e Proteção do Meio Ambiente da Austrália. Se não suspender as suas atividades, a Kyodo Senpaku Kaisha vai extinguir as populações de baleias da região, disse Allsop.

No entanto, o juiz observou que os autores do crime não podem ser detidos fora do território australiano. Assim, o Governo precisa obter a jurisdição sobre o santuário marinho da Antártida.

Pela decisão judicial, o Governo australiano deve exigir que o Japão pare de caçar baleias na região. Mas ela só terá força para ser aplicada se a Austrália assumir a soberania legal sobre a reserva, criada em 2000 e não reconhecida pelo Governo japonês.

Stephen Smith, ministro de Relações Exteriores, se mostrou cauteloso diante da sentença. Ele disse que a decisão final será do Procurador-geral do Estado, Robert McClelland.

O porta-voz da oposição para assuntos do Meio Ambiente, Greg Hunt, aconselhou o primeiro-ministro Kevin Rudd a discutir o assunto com o Governo japonês. A postura revela uma mudança radical entre os conservadores, que sempre toleraram a caça de baleias por parte do Japão.

Inicialmente, Allsop não aceitou a reivindicação do grupo ambientalista. Na época, o primeiro-ministro era o conservador John Howard, que afirmava que uma condenação judicial de uma empresa japonesa poderia provocar um conflito diplomático.

O Tribunal Federal anulou depois a decisão do juiz e o caso voltou a ele em 2006. O Gabinete conservador insistia que o pedido da Humane Society era contrário ao direito internacional e ao Tratado da Antártida. Mas, pouco depois de ganhar nas eleições gerais de novembro passado, o novo Governo trabalhista deixou claro que ia lutar contra a atividade dos baleeiros japoneses, que já vigia com navios e helicópteros militares desarmados.

Na frente legal, o ministro do Meio Ambiente, Peter Garrett, anunciou que apoiaria qualquer requerimento nos tribunais para impedir a caça. A mudança deu esperança às organizações de defesa do meio ambiente.

O Japão pretende caçar neste verão mais de 1.300 baleias, com o pretexto de realizar estudos científicos. O país ignora as recomendações da Comissão Baleeira Internacional para suspender o seu programa.

A Comissão mantém desde 1986 uma moratória sobre a caça de baleias com fins comerciais, apesar das pressões japonesas para permitir capturas em pequena escala.

A Noruega é o único país do mundo que permite a caça comercial de baleias. Japão e Islândia caçam mais de 2 mil por ano com fins "científicos". Segundo os grupos ambientalistas, essa é uma forma de disfarçar a atividade comercial dos baleeiros.

O Japão sempre defendeu seu direito à caça, argumentando que o consumo de baleias é parte da cultura japonesa. EFE mg mf

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

TODA AÇÃO GERA UMA REAÇÃO

Cuide do planeta para que ele também possa cuidar de você!!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

SECA PODE PROVOCAR APAGÃO EM 2008

Nas primeiras semanas de janeiro, nível de chuvas ficou 55% abaixo da media histórica

O Brasil corre risco de racionamento de energia elétrica caso o baixo nível de chuvas verificado neste inicio de ano se estenda até abril. A afirmação é do diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Jerson Kelman. O ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, entretanto, discorda e descarta essa possibilidade.

Entretanto a falta de chuvas nas regiões Sudeste e Nordeste levou o ONS (Operador Nacional do Sistema) a acionar, a plena carga, as usinas térmicas, para poupar os reservatórios das hidrelétricas e manter a margem de segurança do abastecimento brasileiro.

Isso porque as chuvas na primeira semana de janeiro ficaram 55% inferiores à média histórica.

A previsão de chuvas até março, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é de um regime próximo do normal em quase todo o estado.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Não compre um animal. Adote um amigo!

Salvar uma vida não tem preço
Divulgue essa idéia

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

POLUIÇÃO

A poluição pode ser considerada a liberação de elementos, radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes em um ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos ou os seres humanos.

O termo poluição também pode se referir a ondas eletromagnéticas ou radioatividade. Uma interpretação mais ampla do termo deu origem a idéias como poluição sonora, poluição visual e poluição luminosa. No caso da poluição sonora, esta é o efeito provocado pela difusão do som em grande quantidade, muito acima do tolerável pelos organismos vivos, através do meio ambiente. Dependendo de sua intensidade causa danos irreversíveis em seres vivos.A Aviação civil é uma das maiores fontes de poluição sonora nas grandes cidades.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O que é reciclagem?

Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutiliza-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma série de atividades, pela qual materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Lembra como sua geração sonhava em mudar o mundo?

2008 será o Ano Internacional dos Recifes de Coral

Os recifes de coral terão em 2008 o seu Ano Internacional. A promoção é da entidade Iniciativa Internacional para os Recifes de Coral (ICRI) que pretende utilizar o evento como estratégia para aumentar o conhecimento e a conscientização sobre a importância dos recifes de coral, bem como chamar a atenção para o aumento das ameaças e perdas de recifes de coral e ecossistemas associados, tais como manguezais e banco de algas. O Ano Internacional além do esforço global para aumentar a consciência e o conhecimento sobre o assunto é também uma forma de se apoiar trabalhos de conservação, pesquisa e manejo.

A mesma estratégia foi utilizada há 10 anos, quando 1997 foi também declarado Ano Internacional dos Recifes de Coral. Na ocasião, a iniciativa foi considerada um sucesso, tendo obtido a participação de mais de 225 organizações em 50 países e territórios e alimentado centenas de pesquisas científicas que deram origem a novas áreas marinhas protegidas, além do surgimento de numerosas organizações locais e globais dedicadas à conservação do corais.

No Brasil, as ações para o incremento do ano internacional estará a cargo do Núcleo da Zona Costeira e Marinha da Secretaria da Biodiversidade e Florestas do MMA e da Universidade Federal de Pernambuco, assim como da Universidade Federal da Bahia, em trabalho conjunto com a ICRI. A entidade compreende uma parceria entre governos, organizações internacionais e organizações não governamentais que têm como objetivo conservar ambientes recifais e ecossistemas relacionados.

No âmbito internacional uma série de eventos já estão marcados de janeiro a novembro do próximo ano. Entre elas, a Reunião Geral do Internacional Coral Reef Initiative, em Washington (EUA), a 11ª Internacional Coral Reef Symposium, na Flórida (EUA) e apoio à realização do evento sobre peixes recifais da IUCN, que ocorrerá no Brasil.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Corujas cancelam queima de fogos da virada no litoral gaúcho

Cerca de 500 mil pessoas estavam na praia para ver os fogos em Capão da Canoa. Polícia ambiental impediu a realização do evento perto do ninho de corujas.

A festa à beira-mar com fogos de artifício no réveillon foi cancelada à 0h desta segunda-feira (1º) em Capão da Canoa (RS). A patrulha ambiental não autorizou que o material fosse detonado próximo a um ninho de corujas em uma duna ao lado do calçadão. Muitas pessoas vaiaram e saíram da praia depois que o cancelamento foi confirmado. Entretanto, a maioria seguiu na Avenida Beira-Mar aproveitando os shows no palco montado pela prefeitura.


Segundo informações do Batalhão Ambiental da Brigada Militar, a prefeitura não apresentou a licença ambiental para que o evento fosse realizado em cima das dunas e próximo ao ninho de corujas.


"Desde a tarde fomos acionados por algumas pessoas da comunidade sobre um ninho de corujas. Verificamos que o evento estava muito próximo. Foram colocados fogos em cima das dunas de areia, área de preservação permanente, sem licenciamento ambiental", disse Luiz Eduardo Ribeiro Lopes, comandante do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar.


O prefeito de Capão da Canoa, Jairo Marques, afirmou que a prefeitura possuía a licença ambiental e que a decisão do Batalhão frustrou milhares de pessoas que foram à beira da praia para prestigiar a festa da virada do ano. "Eu fico triste pelo trabalho e por frustar 500 mil pessoas. Alguém será responsabilizado por isso."


O prefeito disse ainda que a queima de fogos ocorreu no mesmo lugar em 2007. "É um local que fica isolado e seguro. Ano passado não teve problema nenhum."